quinta-feira, 6 de outubro de 2011

O circo

Espuma, nas notas soltas da vida...
Mergulho intenso no nada
Que exalas em cada gesto obtuso.
Concretamente? O circo!!!
Roubada a normalidade do acto,
Que pureza há na realidade?
Rebanhos marcham na fila
Empurrados por...sede!!!
Secas as gargantas de vida.
Não sobreviver, sofrer, o dia que já passou
E o outro que vem já aí.
Aí está o malabarismo,
mais um dia de acrobacia,
Vazia, no vazio do nada
Que já nem isso é.
Rotura com as fundações da tenda.
Mudar o sítio? Não!!!
Mudar a vontade de ter esta realidade.


Vítor Fernandes

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