quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

Sombra no olhar

Palavras
Sinceras, singelas,
Poucas,
Atingem orelhas moucas
No passar dos dias.
A raiva já foi,
Grassa a vontade de parecer
Tudo o que é preciso ser.
Nem chuva nem vento,
Aqui neste convento
Só os teus olhos penetram
Em todo e qulquer momento.
Não veem, mas olham...
E que pena é!
Tanto que há para veres.
As sombras conjuram o sol,
que brilha sem sentimento.
A lua,
Essa, já não trás tormento,
Apenas a cor dos teus olhos...
Que olham, mas não veem.
E, no entanto, sentem,
Sem te convencerem,
Que basta sentir.
Tanto que há para veres,
Sem a razão...
Tudo são assuntos do coração!


Vítor Fernandes

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