Realidade abstracta,
Sensação de dormência,
Alegre bonança de silêncio
Que apraz este meu dia.
Ah! Sinto o suave beijo da vida.
Alegoria de primazia,
Sobre ti, minha amada,
Aleluia!
Oiço a liturgia além-mar.
Ah! Sinto a vida num beijo suave.
Livre-pensador, com credo,
Aleijado, lívido,
Dando o litro,
Nesta bela Primavera.
Ah! Sinto o suave beijo da vida.
Um boqueiro na tapada,
Atravessado alegremente,
Em ti um belo cravinho,
Em relva benevolentemente plantada.
Ah! Sinto a vida num beijo suave.
Alegação final, que maçada,
Aborrecimento supremo,
Numa manhã tão abonada,
Até parece que blasfemo.
Ah! Sinto o suave beijo da vida.
Vítor Fernandes
gosto do que escreve.
ResponderEliminarObrigado pelas suas palavras...
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