domingo, 16 de maio de 2010

Sufocas-me

Jogo de vida, soberba
Rosa florindo, no jardim
De tua alma, cobrindo
O universo sem fim.
Navegas no sorriso, esbelto
Sem mágoas, singelo,
Belo como o sol, a raiar
Em ti numa bela manhã.
Quando passas, sem ver
A janela em que desperto, olhando
O caminho que percorres, imenso
A acreditar num destino amando.
Louco sou, por vezes
Rasgo os céus, sonhando
Teu amor imenso, desflorando
Uma pétala de rosa na mão.
Somos do mesmo pó, seco
E celestial, brilhante
Como tu, saltando
Nos beirais dessa imensa sertã.



Vítor Fernandes

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