Vejo-te nos sonhos,
Deliro em minha alma,
Sou poeta, profeta,
De um vazio inexistente.
Sonho-te ainda!
Louco, livre, sou eu o mar,
Que desagua no teu sorrir,
No teu leve abraçar,
Nas amarras do teu beijo.
Sonho-te ainda!
Bela, serena, infinita sereia,
Que transborda de emoção,
Meu coração em ebulição.
Sei que estás algures no mundo.
Sonho-te ainda!
Sôfregos momentos de vislumbre,
De um olhar confiante, afável,
Solto de escárnio, sem nada,
Amor puro e perene.
Sonho-te ainda!
Hei-de encontrar-te, além
Desta imaginada estação,
Onde juntos estaremos em harmonia,
Ao som de uma bela canção.
Sonho-te ainda!
Vítor Fernandes
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