As palavras brotam do arco do meu ser,
Saber, não viver,
Viver que é nada num simples texto,
Emaranhado de letras,
Envoltas em pensamentos abstractos.
Sopra o vento por momentos…
Sou o poeta que quero ser,
Ou não,
Tudo o que escrevo vem da alma,
Do infinito que rasga interpretações,
Que mais não são, para mim, que emoções.
O sol desce por entre as árvores…
Rebento em desnorte de sensações,
Escrevo,
Liberto estou de tentações,
Rebeliões de alma de exércitos sem cor,
Tudo eu sou.
A lua beija o céu por momentos…
Minha caneta escreve quase sem mim,
Por vezes corro ao seu encontro,
Esgotado por seu imenso fôlego,
Percorrendo estradas sem fim,
Quase grito por socorro.
Vai alta a lua junto das estrelas…
Aqui estou ainda hipnotizado,
Alegre, feliz, em desacordo,
Com tudo o que escrevi ou apenas li,
Sentado no trono de meus poemas,
Ser que sou e que não fui.
Nasce o sol para um dia sem fim…
Vítor Fernandes
Sem comentários:
Enviar um comentário