Mágico sítio este,
Para lá do real,
De tudo o que nos faz mal.
Existem magos no cipreste,
Exorcizando feiticeiros sem cor,
Que pululam em redor,
Da dor,
Sobranceira e agreste.
Nas mãos de um xamã,
Que saltita sem sucumbir,
Em busca de sapiência.
Qual Adónis em seu jardim,
Exercita o plano sem fim,
Que nos leva á dormência.
É plena a consciência,
Completa, sem lacunas,
Que nos guia para lá das dunas,
De uma existência inoportuna.
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