segunda-feira, 20 de julho de 2009

Tu sabes

Dizes-me nada
E, contudo, continuo a ouvir-te,
Sentir-te,
A olhar o céu com se não estivesses lá.
Não partiste.
Sinto teu calor em cada manhã,
Vejo teu sorriso no sonho de cada madrugada.
Toco-te com o pensamento,
Ah! Que bom é recordar-te.
Musa de meus textos,
Dos momentos absorto em nada,
E em tudo que nada seja.
Perco a realidade em ti,
Mergulho no infinito, ausente,
Em momentos de amor já vencidos.
Solto minh' alma a teus pés.
Fala comigo!
Ou ainda que não o faças,
Não te afastes,
Preciso de ti.

Sem comentários:

Enviar um comentário