domingo, 9 de agosto de 2009

Memórias

Negra saudade de teus recantos,
Moldados, sulcados de finas camadas
De Areia,
Voando com o vento,
Subindo uma encosta,
Vadia,
Sempre acompanhada de gente,
Perdida,
No aroma de teus cheiros,
Delirantes e passageiros.
Fui feliz nesse teu rio,
De lágrimas, sorrisos,
Dias entregues a nada,
Como quem já conquistou o mundo.
Oh! Ímpeto delirante,
Fui além do que queria,
Cheguei onde não devia,
Sempre sentado no colo das tuas memórias.
O Nada que ficou,
No tempo inquieto,
É tudo o que preciso para saber,
Que vou ...
Para onde não sei,
Mas o que guardei de ti,
Faz parte do que já passou.

Vítor Fernandes

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