sábado, 29 de agosto de 2009

Poeta sou eu

Longe corre no horizonte
A luz que ilumina os astros.
Observo o céu,
Vislumbro o poeta que dorme,
Destapando o véu
Sobre essa manhã disforme.
Tantas verdades dizem,
Quase sempre encobertas,
Esses génios que escrevem,
Sobre tudo e sobre nada.
Essa raça, os poetas,
Loucos sem terra,
Que apenas voam sem rumo,
Nas asas de uma esfera
Em forma de caneta.
O vento sopra em minha face,
Acordo,
Era sonho.
Poeta sou eu,
Hoje que por fim,
Estou sentado nos sonhos de minha vida.


Vítor Fernandes

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